Rob Interview

The Costco Connection: Me fale sobre as diferenças de ser um jovem ator bonitão e ser um jovem vampiro bonitão?
Robert Pattinson: Eu acho que isso tudo depende quantas pessoas você vai matar por aí. [Risos] Eu não tenho certeza que ser atraente tem algo a ver com isso, exceto de que vampiros tem que ser sempre atraentes, não tem?

CC: Seu personagem Edward em Crepúsculo é diferente dos padrões de vampiros do cinema. Estou pensando se você se inspirou em algum sanguessuga da história.
RP: Você está certa, há muito pouco em Crepúsculo dessa coisa de vampirismo. É sobre vampiros, eu acho, mas não são os tipos de vampiros que você está acostumada a ver nos filmes. Eu me encontrei naqueles personagens, aqueles ícones verdadeiros, aquelas figuras atrativas e eternas para inspiração: James Dean, Jack Nicholson, aquele filme Francês antigo Breathless. Edward é um observador, misterioso, um bad boy, todas as coisas que as garotas acham atraentes. Eu queria encontrar as qualidades que fizeram aqueles atores e aquelas interpretações tão atraentes, tão carismáticas. Eu não posso dizer que me moldei em tal performance ou em tal pessoa, mas eu procurava por carisma e química e tentava descobrir o que funcionou antes nesses filmes.

CC: Você é um músico perfeito. Atualmente você tem algumas músicas suas em Crepúsculo.

RP: É muito bizarro. A diretora, Catherine Hardwicke estava ouvindo um de meus CDs eu acho, e quando ela me antecipou uma das cenas editadas eu descobri que ela tinha usado uma de minhas músicas no filme. Não nos créditos finais, mas em um momento chave no filme. E tudo combinou perfeitamente - a música, a letra, a cena. Eu não tinha idéia.

CC: Hardwicke disse casualmente que você tem esses “longos e lindos dedos de vampiro”.

RP: Eu acho que o que ela quis dizer foi: eu tenho mãos muito estranhas. Há uma cena no filme onde meu personagem toca piano, e eu mesmo tive que aprender a tocar isso, pois eles não encontraram um par de mãos convincentes o bastante para combinar com os meus dedos estranhos.

CC: Você é um cara de sorte?

RP: Eu acho que eu sou. Eu me lembro de quando era mais novo costumava escrever no meu diário: Eu quero que minha sorte aumente. Nunca me dê tanta sorte de uma só vez. Vou aproveitar um pouco dessa sorte agora e então vou estendê-la por 70 anos. Agora que tudo isso está acontecendo de uma vez, eu tenho certeza que o resto da minha vida vai ser arruinado. [Risos]